Notícias (Arquivo)

 
 

   Avaliação de Desempenho

Informe-se acerca do  Decreto Regulamentar da Avaliação Desempenho (versão de 26.03.2010). Clique aqui para aceder ao documento.
 


   Comunicado do SPLIU

Decorreu, no dia 24 de Março, mais uma reunião entre o SPLIU e o Ministério da Educação, para apreciação do projecto do decreto regulamentar da avaliação do desempenho docente.

Este projecto apresentado pelo ME corresponde, na sua generalidade, ao conteúdo do Acordo de Princípios.

No entanto, o SPLIU, no seu Parecer e Contraproposta entregue, alertou para a necessidade de se proceder a alterações de alguma legislação vigente, nomeadamente do Decreto–Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, o qual define o regime de autonomia, administração e gestão das escolas públicas.

Neste regime actual, a composição e forma de designar os membros do conselho pedagógico poderá por em causa a credibilidade do processo de avaliação do desempenho a implementar.

O Ministério da Educação comprometeu-se a enviar até ao início da próxima semana as versões finais do Decreto Regulamentar da avaliação do desempenho e do Estatuto da Carreira Docente.

O SPLIU espera que estas versões reflictam o negociado e correspondam assim ao consignado no Acordo de Princípios.

A Direcção Nacional
 


   Projecto de Decreto Regulamentar da Avaliação de Desempenho Docente

Consulte o documento relativo ao Projecto de Decreto Regulamentar da Avaliação de Desempenho Docente (versão de 18.03.2010). Aceda aqui ao documento.
 


   Poder Disciplinar sobre os alunos (Gabinete Jurídico do SPLIU)

Consulte aqui o Parecer do Gabinete Jurídico do SPLIU sobre o poder disciplinar sobre os alunos.
 


   Comunicado do SPLIU

M.E. retrocedeu na intenção perversa de introduzir, na última versão do ECD, aspectos não negociados e não consubstanciados no Acordo Global de Princípios

Aspectos como a alteração da relação laboral dos professores, visando que todos passassem para um contrato individual de trabalho, o fim dos concursos nacionais como modelo de recrutamento de Educadores e Professores e outras formas de mobilidade, a eliminação dos quadros de agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, entre outros, induziriam a uma enorme instabilidade e precariedade no estatuto sócio-profissional dos docentes, com consequentes repercussões no clima de escola.

A denúncia imediata e enérgica de que estes aspectos não foram negociados e que nunca constaram do Acordo Global de Princípios, fez com que o Ministério da Educação retrocedesse nesta sua perversa e subversiva intenção de os fazer constar do ECD, traduzindo-se tal facto, numa inequívoca boa notícia para Educadores e Professores.

O SPLIU considera que, neste caso, o M.E. acabou por revelar coerência, sensatez, sensibilidade e bom senso! Espera-se, e faz-se votos, para que comportamento idêntico do M.E. aconteça no futuro próximo perante outros assuntos e outras matérias que venham a ser objecto de futuras negociações, nomeadamente, nas que já estão agendadas para a reunião do próximo dia 24 de Março sobre o ECD.
 


   Comunicado do SPLIU

Decorreu hoje, 17 de Março, entre as 10.00 horas e as 11.15 horas, uma Audição na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República de “algumas estruturas sindicais de professores no âmbito do processo negocial sobre a revisão do ECD”.

O SPLIU participou nesta Audição, tendo expressado a todos os deputados presentes, representativos de todos os grupos parlamentares, os seus pontos de vista relativamente às matérias que têm sido abordadas nas reuniões com o Ministério da Educação, antes e após o Acordo de Princípios assinado dia 8 de Janeiro de 2010. [ Ler mais ]


  COMUNICADO DO SPLIU

SPLIU participou em Audição Pública do Bloco de Esquerda
Proposta de Alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008

Uma delegação do SPLIU participou no dia 18 de Março, numa Audição Pública promovida pelo Bloco de Esquerda relativa à proposta que aquele Partido pretende apresentar na Assembleia da República para alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril.

Na exposição de motivos apresentada pelo Grupo Parlamentar para sustentação da proposta de alteração supracitada, destacam-se os seguintes:

  • Autonomia das escolas na decisão sobre modelo da direcção executiva;

  • Eleição pelos docentes dos diversos cargos intermédios de coordenação científico-pedagógica e de coordenação de estabelecimentos escolares;

  • Maioria clara dos profissionais e alunos da escola pública no conselho geral, que é o órgão de direcção estratégica da escola;
    Reforçar a democracia interna: alargamento do universo de elegibilidade dos membros da direcção executiva; limitação a três mandatos sucessivos nos cargos executivos; e responsabilização da tutela pela formação obrigatória;

  • Estabelecer um regime de autonomia alargada, com critérios claros de acesso, sem depender da decisão política e discricionária do Ministério da Educação: às escolas com avaliação externa positiva devem ser-lhes atribuídas novas competências;

  • Definir responsabilidades claras na gestão das instalações escolares.

Os elementos do SPLIU presentes nesta sessão fizeram algumas intervenções, contribuindo para um debate construtivo, na constatada necessidade de que seja alterado, a curto prazo, o actual modelo de administração e gestão escolar.
 


  LICENÇA SABÁTICA

Consulte aqui o aviso de abertura de candidaturas para a concessão de Licença Sabática para o ano escolar de 2010/2011, que irá decorrer de 1 a 15 de Março, assim como as condições para a respectiva atribuição e nota informativa da DGRHE.
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Na reunião negocial realizada dia 19 de Fevereiro, o SPLIU apresentou as suas propostas de alteração, relativamente ao Projecto de Alteração ao ECD, o qual consubstancia o Acordo de Princípios.

O ME ficou de analisar as contrapropostas de todos os Sindicatos, comprometendo-se a enviar ao SPLIU o projecto de "Despacho que fixa o factor de compensação" e o projecto de "Portaria das vagas de acesso ao 5.º e 7.º escalões", os quais não estavam contemplados no Projecto de Alteração ao ECD.

Será enviada ao SPLIU, brevemente, uma nova versão, revista, do Projecto de Alteração ao ECD, a qual será alvo de nova reunião negocial.
 


  alterações e contrapropostas do SPLIU ao Projecto de Alteração ao ECD

O “Acordo de Princípios” celebrado entre o M.E. e os Sindicatos em 8 de Janeiro de 2010, tendo constituído, no entendimento do SPLIU, um passo positivo no sentido da pacificação das escolas, uma vez que aboliu a divisão da carreira em duas categorias e garantiu o acesso ao topo da carreira a todos os docentes, o que se traduziu num significativo recuo do Governo relativamente às medidas emblemáticas do M.E. dirigido pela então Ministra Maria de Lurdes Rodrigues, não garantiu, contudo, uma inversão da política governativa em todas as áreas que reputamos essenciais. [ Ler mais ]

  Consulte aqui o Projecto de Alteração ao Estatuto da Carreira Docente proposto pelo SPLIU.
 


  DIREITO À AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO - CICLO DE 2007/2009 (Gabinete Jurídico do SPLIU)

Alguns Agrupamentos estão a recusar avaliar determinadas docentes integradas na carreira pelo facto de não terem prestado serviço durante pelo menos metade do ano lectivo 2008-2009, designadamente, por se encontrarem a exercer o direito à licença parental.

Esses Agrupamentos pretendem com a sua decisão que o desempenho relativo a esse período seja objecto de avaliação conjunta com o do período de avaliação imediatamente seguinte, protelando no tempo o reposicionamento para o escalão/índice superior, embora com efeitos retroactivos.

Ora, de acordo com o art.º 65º do Código do Trabalho, aplicável aos trabalhadores em funções públicas por força do art.º 22º da Lei n.º 52/2008, de 11 de Setembro, a licença parental não determina a perda de quaisquer direitos, sendo considerado como prestação efectiva de trabalho.

Por outro lado, ao abrigo do art.º 42º, n.ºs 3 do ECD, a avaliação do desempenho dos docentes realiza-se no final de cada período de 2 anos escolares (neste caso 2007/2009) e reporta-se ao tempo de serviço nele prestado.

Nos força do n.º 4 do mesmo dispositivo, os docentes só são sujeitos a avaliação do desempenho desde que tenham prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, metade do período em avaliação a que se refere o número anterior (ou seja, 1 ano lectivo).

Nos mesmos termos, o art.º 5º e o 7º, n.º 1 do Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de Janeiro, estipulam que os docentes integrados na carreira são sujeitos à avaliação de desempenho desde que durante o período em avaliação (dois anos escolares - neste caso 2007/2009), tenham prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar.

Tendo em consideração que a avaliação de desempenho é sobretudo um direito e que a sua violação impede o tempestivo reposicionamento na carreira, segue exemplo de requerimento/reclamação a exigir o cumprimento do direito à avaliação para efeitos de progressão. Consulte aqui o documento.
 


  Projecto de Alteração ao Estatuto da Carreira Docente

Consulte o Projecto de Alteração ao ECD que consubstancia o Acordo de Princípios. Aceda aqui ao documento.
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Na reunião realizada dia 10-02-2010 o SPLIU constatou que as suas propostas de alteração apresentadas, relativamente às actuais regras de organização dos horários, não foram aceites porque foram invocadas pelo ME razões de ordem financeira, social e politica.

O ME somente se disponibilizou para, aquando da negociação do despacho sobre a organização do próximo ano escolar, reduzir a carga burocrática do serviço docente.

O SPLIU alertou para que, continuando os professores com a carga horária nos moldes que existe, em que realçamos a falta de tempo/horas na componente não lectiva para o trabalho individual, o bom desempenho dos professores poderá ficar prejudicado e, consequentemente, a qualidade do ensino.

O ME comprometeu-se a enviar, até ao final desta semana, o projecto de articulado do novo ECD no qual já estão contempladas as matérias relacionadas com o acordo de princípios.

Para abordar este assunto ficou agendada uma nova reunião para o próximo dia 19/02/2010.

Para além da ordem de trabalhos da reunião realizada, os aspectos abordados mais relevantes a salientar são:

• No que se refere ao Estatuto do aluno, a intenção do ME de eliminar as provas de recuperação por falta de assiduidade e a simplificação dos procedimentos para aplicação das medidas disciplinares dos alunos;
• Em relação aos cursos de educação e formação, a intenção do ME de alterar o regulamento dos respectivos cursos, eliminando a obrigatoriedade da realização da reunião semanal para coordenação.

O SPLIU não pode deixar de alertar o ME/Governo que está a valorar em demasia a questão financeira em detrimento da qualidade do ensino pondo em causa o futuro das gerações que estão neste momento no processo de ensino/aprendizagem.

A Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

NEGOCIAÇÕES PARA A REVISÃO DO ECD PROSSEGUEM... HORÁRIOS DE TRABALHO

Na sequência da reunião realizada no passado dia 20 de Janeiro, o SPLIU reúne novamente com o Ministério da Educação, no próximo dia 10 de Fevereiro, pelas 17:00 horas, dando-se assim continuidade às negociações sobre a organização do horário de trabalho dos docentes.

O SPLIU, na linha das medidas que propôs ao Ministério da Educação nesta importante valência da actividade sócio-profissional dos docentes, reivindicará a adequação dos horários de trabalho às exigências técnico-pedagógicas centradas no processo ensino-aprendizagem.

O SPLIU tem ainda a expectativa que, na sequência do trabalho exploratório realizado na reunião anterior sobre esta matéria, o Ministério da Educação possa apresentar uma primeira proposta estruturada neste domínio para análise e negociação.

A Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Na reunião realizada dia 20/01/2010 com a equipa do Ministério da Educação, tendo como referência o Acordo de Princípios alcançado, o SPLIU referiu da necessidade de, com a maior brevidade possível, serem regulamentadas as matérias acordadas através da alteração dos respectivos artigos do ECD e a sua plena aplicação.

Quanto a estas matérias, o Secretário de Estado e Adjunto da Educação comprometeu-se a enviar ao SPLIU a proposta de articulado, para que possa ser analisada e discutida na próxima reunião a realizar no início do mês de Fevereiro.

Sobre a organização da carga horária dos docentes, e após alguns considerandos relativos à actividade docente que é de enorme desgaste físico e psicológico, o SPLIU apontou algumas medidas a ter em conta e sugeriu que:

• A componente lectiva deverá ser igual para todos os níveis de ensino, de 20 horas semanais. Para que isto seja possível será necessário implementar a pluridocência em todos os níveis de ensino;
• Todo o trabalho sistemático e contínuo com os alunos deverá ser considerado na componente lectiva, nomeadamente a substituição de outros docentes, o apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem, o apoio ao estudo e o acompanhamento e a supervisão das actividades de enriquecimento e complemento curricular;
• Na componente não lectiva, as horas deverão ser bem definidas no que concerne ao trabalho a nível individual e à prestação de trabalho a nível de estabelecimento. Na componente de trabalho individual terão que se definir as horas específicas só para esse trabalho (que poderão ser as consignadas no Despacho nº 19117/2008), nas quais não cabem as horas para reuniões. A componente a nível de estabelecimento terá as horas sobrantes, incluindo as reuniões. As reduções a que o docente tem direito pela idade não deverão ser consideradas no trabalho a nível do estabelecimento mas sim no trabalho a nível individual, ou, em última instância, poderão ser consideradas até 50% em cada uma destas componentes.
• Deverá ser considerado como serviço docente extraordinário aquele que for prestado além do número de horas registadas no horário de trabalho do docente (componente lectiva e componente não lectiva a nível do estabelecimento).

O SPLIU referiu mais uma vez ao ME da necessidade de agendar novas reuniões, a terem lugar após a regulamentação das matérias consignadas no Acordo de Princípios.

Os assuntos que consideramos com maior prioridade para estas reuniões são o estatuto do aluno, os concursos, a formação contínua e especializada, a gestão e autonomia das escolas e a aposentação.

A Direcção Nacional
 


  NEGOCIAÇÕES SOBRE A REVISÃO DO ECD PROSSEGUEM - SPLIU REÚNE DIA 20 DE JANEIRO COM O M.E.

O SPLIU irá reunir amanhã, dia 20 de Janeiro, pelas 17:00 horas, com o M.E., para prosseguimento das negociações sobre a revisão do ECD, em conformidade com o agendado aquando da assinatura do Acordo Global de Princípios, no passado dia 7 de Janeiro.

O SPLIU considera este novo ciclo negocial, que agora se inicia, da máxima importância, nomeadamente, e em primeira instância, pela regulamentação legal dos princípios gerais acordados e, a revisão de outros capítulos do ECD, a começar pela resolução dos problemas relacionados com os horários de trabalho de Educadores e Professores.

Nesta primeira reunião após a celebração do Acordo Geral de Princípios, o SPLIU empenhar-se-à, de forma muito determinada, em apresentar propostas tendentes à concretização de muitos dos aspectos acordados no dia 7, a fim de prevenir ou mesmo evitar, situações indesejáveis de eventual distorção ou penalização que possam vir a acontecer na transição dos princípios gerais acordados para o respectivo articulado do diploma legal a publicar.

O SPLIU tudo fará para que, a curto prazo, o M.E. se predisponha a iniciar um processo negocial que permita recuperar, integralmente, o tempo de serviço que os Educadores e Professores têm vindo a perder para efeitos de progressão na carreira, na sequência dos processos de transição impostos por força do Decreto-Lei nº 15/2007 de 19 de Janeiro e do Decreto-Lei nº 270/2009, de 30 de Setembro, ambos, da autoria da anterior equipa (de má memória) do M.E.

No âmbito do processo negocial que agora se inicia, o SPLIU não deixará de apresentar propostas relativas aos vários capítulos do ECD previstos para abordagem e revisão: horários e regime de trabalho, direitos profissionais, formação de professores, concursos, aposentação, regimes de férias, faltas e licenças..., entre muitas outras matérias que pretende ver abordadas e discutidas a favor da Escola Pública e do estatuto sócio-profissional de Educadores e Professores.

A Direcção Nacional
 


  Acordo de Princípios para a revisão do ECD e Modelo de Avaliação

O SPLIU celebrou hoje um acordo com o ME sobre a estrutura da carreira docente e a avaliação de desempenho
 

Comunicado do SPLIU acerca da assinatura do Acordo de Princípios para a Revisão do ECD e do Modelo de Avaliação

Em sede de negociação, a direcção do SPLIU, tal como as demais partes envolvidas, é confrontada permanentemente com um dilema, que é o de decidir, em representação dos seus associados, qual a posição a tomar no momento decisivo: aceitar um acordo, que, por definição, implica cedências mútuas, ou, manter uma posição intransigente baseada no “tudo ou nada”.

O SPLIU, como todos sabemos, não é um sindicado radical, insensível aos consensos. Pelo contrário, o seu percurso identifica-se mais com o diálogo em sede negocial do que com outras formas de luta. Em todo o caso, quando necessário, o SPLIU não deixou de participar com os demais sindicatos e a generalidade dos docentes em todas as manifestações de descontentamento.

Desde que tomou posse a nova equipa do ME, o SPLIU reencontrou finalmente nas negociações que manteve com o Governo uma postura de diálogo sério, aberto, repleto de sinais de que as cedências teriam de ser de todas as partes envolvidas, incluindo do próprio ME. O contraste com a atitude da anterior equipa ministerial, chefiada por Maria de Lurdes Rodrigues, não poderia ser mais evidente.

Reunidas estas novas circunstâncias, impunha-se que o SPLIU, também imbuído da mesma postura, soubesse aproveitar esta nova oportunidade para fazer valer os seus pontos de vista, que são os dos professores que representa, não desconhecendo que da outra parte interlocutora, o Governo, se encontra legitimado pelo voto dos portugueses. [ Ler mais ]

  Consulte aqui o documento, Acordo de Princípios para a Revisão do ECD e do Modelo de Avaliação, hoje assinado entre o SPLIU e o ME.

  Declaração do SPLIU para a acta assinada no âmbito do Acordo de Princípios celebrado dia 8 de Janeiro de 2010 entre o Ministério da Educação e 8 associações sindicais. Consulte aqui o documento.
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Hoje, dia 30 de Dezembro de 2009, terminaram as reuniões calendarizadas entre o ME e o SPLIU que tinham como finalidade a assinatura de um acordo de princípios para a revisão do Estatuto da Carreira Docente e do Modelo de Avaliação de professores.

O SPLIU depositou toda a esperança e empenho neste processo negocial, contribuindo com pareceres, considerações e propostas, do conhecimento de todos os docentes, os quais poderão ser consultadas no nosso site.

Embora tenha havido diálogo e algumas cedências/aproximações, não foi possível este acordo em virtude de não se ter chegado a um consenso nos aspectos considerados mais relevantes.

 

O SPLIU referiu que estará disponível para assinar esse acordo de princípios se:

  1. Houver garantia de que todos os professores avaliados com a classificação de “Bom” cheguem ao topo da carreira;

  2. For considerada a contagem integral do tempo de serviço;

  3. Forem definidos os critérios específicos para a atribuição das menções qualitativas do “Muito Bom” e do “Excelente”.

Referiu ainda, ser essencial reconhecer que:

  1. O período probatório seja o instrumento necessário, suficiente e imprescindível para verificar da capacidade científica e pedagógica dos docentes para o ingresso na carreira e para o bom exercício da profissão docente;

  2. A periodicidade da avaliação seja de acordo com a duração temporal de cada escalão;

  3. Os Coordenadores dos Departamentos e os Relatores que fazem parte da Comissão de Coordenação da Avaliação sejam eleitos pelos docentes dos respectivos departamentos e pelos docentes dos grupos de recrutamento.

O SPLIU continua na expectativa de ainda poder chegar a um acordo de princípios, e deseja que a eficácia e o resultado de mais uma reunião suplementar, venha a contribuir para que o ano de 2010 seja de paz nas nossas escolas.

Pela Direcção Nacional


  COMUNICADO DO SPLIU

Consulte aqui o parecer e contraproposta do SPLIU sobre o Acordo de Princípios para a revisão do Estatuto da Carreira Docente e do Modelo de Avaliação dos Professores dos Ensino Básico e Secundário e dos Educadores de Infância apresentada pelo ME.


 


  COMUNICADO DO SPLIU

Na reunião realizada dia 23/12/2009 com a equipa do Ministério da Educação, o SPLIU foi informado de que o ME:

• Está a analisar as contrapropostas de todos os Sindicatos;
• Irá enviar, até ao próximo dia 28, a todas as estruturas sindicais, uma proposta final que explicite os assuntos objecto destas negociações, da qual aqui o SPLIU dará conhecimento.

Esperamos que a proposta que o ME vai enviar contemple as contrapropostas e os pareceres que o SPLIU apresentou e que contenha soluções que vão ao encontro das expectativas de todos os educadores e professores, de modo a ser dignificada a classe docente e a Educação em Portugal.

Pela Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Consulte o parecer e contraproposta negocial aos princípios sobre a transição entre modelos apresentada pelo SPLIU. [ Ler mais ]
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Decorreu hoje dia 16-12-2009, ao final da manhã, mais uma reunião entre o ME e SPLIU no âmbito das negociações em curso para alteração do ECD e do Modelo de Avaliação.

O ME, representado pelo Senhor Secretário de Estado Adjunto e da Educação, referiu o propósito de chegar a um entendimento no final do processo em curso, que termina em 30 de Dezembro de 2009.

Constatou, porém, que entre as partes continuam a existir divergências, nomeadamente quanto à Prova de ingresso na carreira, quanto à existência de quotas nas classificações de Muito Bom e Excelente e relativamente às vagas no acesso aos 3.º, 5.º e 7.º escalões.

O Senhor Secretario de Estado garantiu, contudo, que a posição do ME é flexível, estando aberto a sugestões que introduzam alternativas às propostas apresentadas.

O SPLIU reiterou a sua discordância relativamente à proposta do ME, assumindo como é seu timbre, contudo, um espírito construtivo no sentido de colaborar na construção de um modelo de entendimento que não prejudique os docentes e contribua para a qualidade da escola pública, apresentando propostas construtivas que assegurem uma verdadeira carreira única da classe docente sem vagas e sem quotas na progressão e na avaliação.

No final da reunião foi-nos entregue uma “Proposta de Princípios de Transição Entre Modelos”.

Aguardamos contributos dos sócios no sentido de formularmos a posição do SPLIU sobre a dita proposta.

Estão previstas duas outras reuniões ainda no mês de Dezembro, a realizar nos dias 23 e 30.

Pela Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Na reunião realizada dia 9/12/2009 com a equipa do Ministério da Educação, o SPLIU explicitou as suas posições acerca do parecer e da contraproposta enviada ao ME sobre os princípios para a revisão do modelo de avaliação de desempenho e a Estrutura da Carreira Docente.

Neste processo negocial o SPLIU tudo fará para que o novo modelo de avaliação e a nova estrutura da carreira não venham a penalizar os docentes que obtenham uma classificação de “Bom”. O SPLIU aposta num modelo de progressão na carreira que assegure que um docente cuja avaliação seja de “Bom” não veja o seu desenvolvimento na carreira coarctado por constrangimentos de natureza administrativa e ou financeira.

O SPLIU reiterou a sua total discordância no que concerne ao modelo apresentado pelo ME quanto à progressão na carreira, pois este continua a apostar na manutenção das vagas para aceder aos 3º, 5º e 7º escalões e também para a atribuição das menções mais elevadas, do “Muito Bom” e do “Excelente”.

O SPLIU espera que na próxima reunião a realizar com o ME, que terá lugar no dia 16 de Dezembro, pelas 11.30h, surjam soluções que vão ao encontro das expectativas de todos os educadores e professores, visando assim o bom desempenho da sua prática lectiva, da melhoria do processo ensino-aprendizagem e da qualidade da educação.

A Direcção Nacional
 


 COMUNICADO DO SPLIU

Parecer e Contraproposta negocial aos princípios de revisão do Modelo de Avaliação de Desempenho. [ Ler mais ]
 


  COMUNICADO DO SPLIU

O SPLIU informa que na reunião hoje realizada, dia 2/12/2009, com a equipa do Ministério da Educação, recebeu um documento sobre os princípios para a revisão do modelo de avaliação de desempenho e um outro sobre a Estrutura da Carreira Docente.

Numa primeira análise do documento sobre os princípios para a revisão do modelo de avaliação, o SPLIU regista como:

  • muito positivo o facto de se pretenderem simplificar todos os procedimentos relacionados com a avaliação e de esta se centrar numa comissão constituída por elementos pertencentes ao conselho pedagógico de cada escola e um deles pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do avaliado;

  • muito negativo a manutenção do estrangulamento administrativo na progressão da carreira docente e da prova de ingresso.

Em relação à Estrutura da Carreira o SPLIU irá reconsiderar a sua proposta, já divulgada, afirmando, desde já, que na proposta hoje apresentada pelo ME os anos de serviço necessários para o acesso ao topo da carreira são demasiados.

A Direcção do SPLIU, vai reunir para analisar e elaborar um parecer e apresentar uma contraproposta sobre os referidos documentos, que enviará ao ME e aqui divulgará.

O SPLIU está confiante e tudo fará para que os aspectos mais negativos, ainda existentes, sejam melhorados, ao longo deste processo negocial.

Mais informamos, que a próxima reunião a realizar com o ME terá lugar no dia 9 de Dezembro, pelas 17.00h.

Pela Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Parecer/contraproposta negocial do SPLIU aos princípios de revisão da estrutura da carreira docente e sua articulação com a Avaliação de Desempenho. [ Ler mais ]
 


  COMUNICADO DO SPLIU

O Gabinete de Comunicação do Ministério da Educação em nota enviada à Comunicação Social datada de 18 de Novembro afirma que:

“O Secretário de Estado Adjunto da Educação, Alexandre Ventura, recebeu as organizações sindicais representativas dos professores e dos educadores de infância.

Estas reuniões tiveram como objectivo acertar um calendário e uma metodologia das negociações, entre o Ministério da Educação e as organizações sindicais, para a revisão da Estrutura da Carreira Docente e a Avaliação do Desempenho Docente."

[ Ler mais ]
 


  COMUNICADO DO SPLIU

O SPLIU reuniu com o Ministério da Educação, dia 25 de Novembro, pelas 17 horas. Nesta primeira reunião do ciclo negocial (início em 25/11 e final em 30/12) tendente à revisão da estrutura da carreira e do modelo de avaliação do desempenho docente, o Sr. Secretário de Estado Adjunto e da Educação apresentou-nos uma proposta de revisão da estrutura da carreira docente, com a qual, numa primeira e imediata análise, não poderemos concordar.

O SPLIU congratula-se com o princípio vertido na proposta do M.E. de "carreira única, com uma única categoria, sem divisão em professores titulares e não titulares." Porém, este será o único aspecto positivo que consta da proposta do M.E.!

O SPLIU, nesta proposta do M.E., discorda com a "selectividade da progressão, mediante a a fixação anual de vagas para acesso aos 3º, 5º e ao 7º escalão"! O que o M.E. pretende fazer, é substituir o momento em que a progressão estava sujeita a uma contingentação de vagas, designadamente, no acesso à categoria de professor titular, por três momentos que correspondem ao acesso aos 3º, 5º e 7º's escalões da carreira!

Relativamente ao ingresso na carreira, o SPLIU também não concorda, por um conjunto de razões anteriormente veiculado e que iremos em breve reeditar, com "a selectividade no ingresso na carreira realizada através de uma prova pública de acesso”.

O SPLIU partiu para este ciclo negocial, empenhado em ser um parceiro social activo na construção de propostas alternativas que, possam permitir uma aproximação, ou mesmo, uma convergência das suas propostas com as do M.E. Assim, com elevado sentido de responsabilidade, o SPLIU irá analisar em pormenor a proposta do M.E., reflectir sobre a mesma e construir, também com o contributo de todos os associados que o pretendam fazer, uma contra-proposta que apresentará na próxima reunião, a ter lugar no próximo dia 2 de Dezembro.

A Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

SPLIU reuniu com o Grupo Parlamentar do PSD

O SPLIU reuniu ontem, dia 18 de Novembro, com o Grupo Parlamentar do PSD. Num clima de diálogo aberto e frontal, o SPLIU veiculou ao Grupo Parlamentar do PSD, a necessidade de se devolver, com a maior brevidade possível, a dignidade profissional aos Professores e a tranquilidade às Escolas, estabelecendo como metas imediatas a urgente e efectiva substituição do actual modelo de avaliação do desempenho docente e a alteração da estrutura da Carreira Docente.

O Grupo Parlamentar do PSD aproveitou o momento para divulgar a estratégia que tem preparada em sede parlamentar relativamente à avaliação do desempenho docente e à estrutura da carreira.

Afirmando que o ME deve criar as condições para que do 1º ciclo de avaliação não resultem penalizações aos professores, designadamente para os efeitos de progressão na carreira ou outras, derivadas da interpretações contraditórias da sua aplicação.

Em resposta, o SPLIU defendeu a tese, de que mais importante do que a estratégia político-partidária, importa atingir os objectivos, e esses visam, obrigatoriamente, a substituição do actual modelo de avaliação do desempenho docente e a alteração da estrutura da carreira.

O SPLIU para além da abordagem a estes dois assuntos nucleares, teve ainda a oportunidade para manifestar as suas preocupações relativamente a outros assuntos e temas educacionais que carecem, em sua opinião, de abordagem e eventual revisão a curto, médio prazo:

  • Horários de trabalho;

  • Modelo de concursos de selecção e recrutamento de docentes;

  • Autonomia e modelo de administração e gestão das escolas;

  • Educação Especial;

  • Regime de aposentações;

  • Recuperação integral de todo o tempo de serviço efectivamente exercido;

  • Indisciplina / Violência escolar vs Estatuto do Aluno;

  • Eliminação da prova de ingresso;

  • Melhoria das condições de trabalho.

O Grupo Parlamentar do PSD tomou em boa nota, os temas e assuntos educacionais que o SPLIU pretende ver abordados e eventualmente alterados a curto, médio prazo.

A Direcção Nacional do SPLIU
 


  COMUNICADO DO SPLIU

Comunicação do M.E. às Escolas sobre o 1º Ciclo de Avaliação do Desempenho Docente, corresponde ao que o SPLIU sempre defendeu

No essencial, a Comunicação do M.E. às Escolas sobre o 1º Ciclo de Avaliação do Desempenho Docente, estabelece que todos os professores serão avaliados, independentemente de terem entregue ou não, a proposta de objectivos individuais de avaliação.

Refere a Comunicação do M.E. que "a apresentação do avaliado à primeira fase do processo de avaliação concretiza-se através da entrega da ficha de auto-avaliação, que é legalmente obrigatória, ainda que não tenham apresentado previamente, no prazo previsto, a respectiva proposta de objectivos individuais."

O SPLIU considera esta decisão do M.E. muito importante e positiva, no sentido de que nenhum professor seja prejudicado neste 1º ciclo avaliativo, fundamentalmente, aqueles que na sua autodeterminação de luta contra o actual modelo de avaliação do desempenho docente, não procederam à entrega dos objectivos individuais.

Esta Comunicação do M.E. constitui um indicador inequívoco de que a Luta de todos os Professores contra este modelo de avaliação do desempenho docente valeu a pena e constituirá, assim o esperamos, o início da ansiada substituição do actual modelo de avaliação, processo no qual o SPLIU participará com total empenho e determinação, com o objectivo de contribuir para um novo modelo de avaliação do desempenho docente, desburocratizado e essencialmente formativo.

Relativamente ao actual modelo de avaliação que estará em revisão em sede das negociações de alteração do ECD, cujo início está agendado para a próxima semana, o SPLIU defende que deverá o M.E. tomar as necessárias medidas (orientações objecivas às Escolas), tendentes a que no período de tempo que medeia entre as negociações de revisão do modelo de avaliação do desempenho docente e a entrada em vigor do novo modelo, após publicação do respectivo diploma em Diário da República, não existam perturbações no clima das escolas, por via de quaisquer e desnecessárias iniciativas ou tarefas no âmbito do processo de avaliação do desempenho docente.

Consulte aqui a Comunicação do M.E.
 


  COMUNICADO DO SPLIU

O SPLIU reuniu hoje, dia 18 de Novembro, com o Ministério da Educação, onde ficou acordado o calendário e a metodologia de negociação sobre:

- A Estrutura da Carreira Docente;
- A Avaliação de desempenho;
- A Transição entre modelos.

Sobre os assuntos acima descriminados irá realizar-se uma reunião por semana até 30 de Dezembro, data prevista para a conclusão destas negociações.

O SPLIU solicitou que outros assuntos possam vir a ser agendados para negociação, a partir de Janeiro de 2010, nomeadamente os horários de trabalho, os concursos, a prova de ingresso, o estatuto do aluno, a autonomia e gestão das escolas, o regime de aposentações, ….

O ME comprometeu-se a enviar, a todos os Agrupamentos, indicações concretas a ter em conta para cessar procedimentos do modelo de avaliação em curso.

Pela Direcção Nacional
 


  COMUNICADO DO SPLIU

O TRIBUNAL ADMINISTRATIVO CONSIDERA AS HORAS DE COORDENAÇÃO E DIRECÇÃO DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) COMO EQUIPARADAS A SERVIÇO LECTIVO.

O Tribunal Administrativo do Algarve deu razão ao SPLIU e decidiu que as horas prestadas no âmbito dos Cursos de Educação e Formação (CEF), pela coordenação de actividades do ensino-aprendizagem e o cargo de Director de Curso com responsabilidade por uma turma, ao abrigo das alíneas d) e f), respectivamente, do n.º 2, do art. 7º do Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho, devem ser integradas na componente lectiva semanal do horário docente.

A Direcção Nacional e o Gabinete Jurídico do SPLIU decidiram tornar pública esta sentença judicial por assumir fundamental importância colectiva, uma vez que a generalidade dos docentes responsáveis por estes cargos têm prestado estas horas de forma ilegal, por não serem integradas na componente lectiva do seu horário, devendo por isso ser pagas como serviço docente extraordinário, pois trabalharam horas lectivas semanais a mais daquelas a que estavam legalmente obrigados.

Nos termos do Despacho Conjunto ora aplicável, todos os membros da equipa pedagógica dos referidos cursos têm direito a uma hora e trinta minutos, por cada turma, de equiparação a serviço lectivo semanal, coincidente nos respectivos horários, para coordenação de actividades do ensino-aprendizagem e, por outro lado, os directores de curso têm direito a um número mínimo de horas equiparado a serviço lectivo, calculado em função do número de turmas do curso em funcionamento: uma turma equivale a três horas e duas turmas equivalem a quatro horas e trinta minutos.  

Foi propósito de ambos os Ministérios (Trabalho e Educação), que aprovaram e assinaram o Despacho Conjunto n.º 453/2004, integrar as horas sub judice na componente lectiva dos docentes, face à especificidade destes cursos e ao regime geral do ensino, nomeadamente o carácter prioritário do plano Nacional de Emprego e tendo presente o elevado número de jovens em situação de abandono escolar e em transição para a vida activa, nos termos do preâmbulo deste normativo.

O Presidente da Direcção Nacional do SPLIU, ante o Douto Juízo da procedência desta acção judicial, irá encetar esforços junto do Ministério da Educação para que seja reposta a legalidade junto das Escolas.

Novembro de 2009


  COMUNICADO DO SPLIU

1ª Reunião com a Senhora Ministra da Educação

Na reunião que hoje, dia 10 de Novembro, se realizou com a Equipa do Ministério da Educação, o SPLIU disponibilizou-se, através do diálogo e da negociação, a contribuir para a resolução dos problemas que afectam a Educação e deste modo melhorar o sistema educativo.
Assim, para que se devolva às escolas um clima de tranquilidade e desta forma se melhorem as aprendizagens, o SPLIU para além de outros assuntos ( horários de trabalho; prova de ingresso; modelo de concursos; autonomia e gestão das escolas; regime de aposentações; estatuto do aluno; …) que deseja ver discutidos em futuras reuniões, focou a necessidade de se dar início imediato à revisão do actual ECD e consequentemente garantir:
- a eliminação da divisão da carreira docente entre professores e professores titulares;
- a suspensão do actual regime de avaliação de desempenho dos docentes e dos seus efeitos na atribuição de Muito Bom e Excelente.

A Senhora ministra da Educação mostrou a sua preocupação pela melhoria do sistema educativo, ouviu os pareceres e propostas apresentadas pelo SPLIU e comprometeu-se a enviar, com a brevidade possível, uma proposta de calendarização de negociação para a revisão do ECD e do modelo de avaliação.

O SPLIU aguarda com muita esperança e expectativa o início de um verdadeiro ciclo negocial, porque todos os intervenientes no processo de ensino o merecem.

Pela Direcção Nacional
 



SPLIU propõe criação

do "Provedor da Educação"

O SPLIU apresentou ao Ministério da Educação, a proposta de criação do “Provedor da Educação”, um órgão independente do Ministério da Educação e que teria como função acompanhar e supervisionar os conflitos existentes entre alunos, professores, educadores e pais, ou seja, toda a comunidade educativa.


GREVE NACIONAL - 19 DE JANEIRO

91% DE ADESÃO

À INTRANSIGÊNCIA E OBSTINAÇÃO GOVERNATIVA, PROFESSORES RESPONDEM, DE NOVO, COM LUTA EXEMPLAR  

Foram cerca de 91% os professores e educadores que voltaram a fazer Greve, numa extraordinária resposta de luta face à intransigência, à teimosia e à obstinação de um Ministério e de um Governo que não desistem em levar por diante uma política desastrosa que está a degradar a Escola Pública e a dificultar o exercício profissional dos docentes, com graves repercussões nas aprendizagens dos alunos. [ Ler mais ]

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3 DE DEZEMBRO DE 2008

UMA GREVE HISTÓRICA DOS PROFESSORES PORTUGUESES!

Uma greve que registou uma adesão superior a 90 por cento, demonstrando mais uma vez, a massiva contestação da classe docente ao actual regime da avaliação do desempenho.

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NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

PROFESSORES EXIGEM SERIEDADE E BOA-FÉ NEGOCIAL…

OPTAM PELA VIA DO DIÁLOGO, MAS NÃO TEMEM NEM DEIXAM CAIR A LUTA!

O Ministério da Educação, através do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, afirmou que a agenda da reunião negocial prevista para 15 de Dezembro, afinal, poderá não ser tão aberta quanto foi compromisso do próprio ME. É o que parece transparecer da afirmação de que não estará em cima da mesa a possibilidade de suspender o que, nas escolas, já está suspenso: o actual modelo de avaliação. [ Ler mais ]

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8 de Novembro 2008

uma manifestação histórica

Mais de 120 000 Professores e Educadores fizeram ouvir a sua voz e disseram NÃO às políticas do ME

RESOLUÇÃO DA MANIFESTAÇÃO DE PROFESSORES E EDUCADORES
REALIZADA EM 8 DE NOVEMBRO DE 2008

Os Professores e Educadores presentes na grandiosa Manifestação Nacional realizada em 8 de Novembro, movidos pelo superiores interesses da defesa da Escola Pública, da melhoria das aprendizagens dos seus alunos e da defesa da dignidade da profissão docente, declaram ... [ Ler mais ]
 
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Plataforma Sindical dos professores anuncia conjunto de acções de luta até Janeiro de 2009

Considerando o actual momento da educação em Portugal, caracterizado por um caótico e insustentável ambiente vivido em todas as escolas do país decorrente essencialmente das medidas tomadas pelo M.E. ao longo do mandato da actual equipa governativa, tornou-se imperioso que os docentes dessem uma resposta clara e inequívoca a essas medidas, sob pena de, não o fazendo, estar em causa a própria sobrevivência da escola pública em Portugal. [ Ler mais ]

 
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Plataforma Sindical dos Professores apresenta publicamente exigência de suspensão do processo de avaliação em curso
 

Suspender agora esta avaliação dos Professores é um serviço que se presta ao ensino público neste País

Os sindicatos de professores já o tinham anunciado, na declaração para a acta que consumou o "memorando de entendimento" que firmaram com o ME em Março deste ano: "a Plataforma Sindical dos Professores, no que à avaliação diz respeito, reafirma o seu desacordo com o modelo imposto pelo ME, reafirma, ainda, que os pressupostos base da actual situação de profundo conflito em nada alteram as divergências de fundo que as organizações sindicais mantêm".

Ora, o conflito atrás referido, serenado que foi até ao final do ano lectivo anterior, reacende-se de imediato, e mais forte ainda, quando os professores se apercebem da verdadeira dimensão do "monstro" que têm pela frente. Não é, infelizmente, o único motivo mas será, estamos seguros, o que mais pesa na ideia cada vez mais sedimentada de que assim não se pode ser professor.

De facto, bastou um mês de aulas para todos os professores e educadores terem claro que este modelo não é capaz sequer de ser instalado, quanto mais aplicado com um mínimo de equidade.

Destacaremos um conjunto de razões que justificam esta afirmação.

  • Desde logo a enorme complexidade do modelo, sujeito a leituras tão difusas quanto distantes entre si e que nem o próprio Ministério da Educação consegue explicar devidamente.

  • Dentro desta complexidade, a instalação do modelo revela-se morosa, muito divergente nos ritmos que as escolas conseguem encontrar e dificultada ainda pela falta de informação cabal e inequívoca às perguntas que vão, naturalmente, aparecendo.

  • Por outro lado, decorrente de bizarras concepções do papel de quem avalia, as decorrentes do próprio modelo e outras ligadas ao universo de avaliadores que o ME definiu, está já latente um clima de contestação à indigitação destes, registando-se em muitos casos uma inversão de papeis no binómio avaliador-avaliado.

  • A maioria dos itens constantes das fichas não são passíveis de ser universalizados. Alguns só se aplicam a um número reduzido de professores. Outros, pelo seu grau de subjectividade, ressentem-se de um problema estrutural - não existem quadros de referência em função dos quais seja possível promover a objectividade da avaliação do desempenho.

Suspender o processo de avaliação desde já, e numa altura em que cresce o número de escolas que, por motu proprio, suspendem todo o processo, permitirá:

1. Recentrar a atenção dos professores naquela que é a sua primeira e fundamental missão - ensinar

2. Permitir assim que os professores se preocupem prioritariamente com quem devem - os seus alunos

3. Antecipar em alguns meses a negociação de um outro modelo de avaliação do desempenho docente, quando já estão em circulação outras propostas, radicalmente diferentes e surgidas do meio sindical

4. Dirigir as energias das partes contratuais (ME/Sindicatos) para a problematização e renegociação dos principais eixos da desastrosa política educativa deste Governo, que incluem, inevitavelmente o Estatuto da Carreira Docente e a gestão e administração das escolas.

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    A Plataforma Sindical, onde o SPLIU está representado, reuniu no dia 15 Outubro, em Lisboa pelas 17 horas para uma conferência de imprensa. 

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

A situação que os professores vivem nas escolas é insuportável. Os horários de trabalho são pedagogicamente inadequados, situação agravada pelo facto de, o próprio ME, estar a pactuar e promover ilegalidades; a aplicação do modelo de avaliação do desempenho começa a pôr em causa o próprio desempenho dos docentes; o regime de concursos provocará situações de ainda maior instabilidade, caso as alterações propostas pelo ME venham a ser impostas… só para referir alguns dos motivos que estão a contribuir, mais fortemente, para o ambiente muito negativo que se vive nas escolas e que degrada, de forma acelerada, o seu funcionamento.

A Plataforma Sindical dos Professores considera que, face a esta situação, é tempo de os professores e educadores voltarem a ocupar as ruas e a exigir uma profunda e urgente alteração desta situação negativa.

Com o objectivo de tornarem públicas as lutas que serão propostas aos professores, as organizações da Plataforma Sindical dos Professores promovem a seguinte acção. 

Um Plenário Nacional a realizar no dia 8 de Novembro em Lisboa seguido de uma deslocação até ao Ministério da Educação.

Oportunamente anunciaremos outros esclarecimentos.

Pela Direcção Nacional

O Presidente

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VITÓRIA DOS PROFESSORES!

Memorando de entendimento

entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores

Clique para obter uma versão maior

Informe-se sobre os principais aspectos relacionados com o Memorando de Entendimento

 

 

Memorando de entendimento entre o Ministério da Educação e a Plataforma Sindical dos Professores

Clique para aceder ao documento

Consulte aqui o documento

 

 

Declaração para a Acta assinada na REUNIÃO DE 17 de Abril de 2008
 

Clique para aceder ao documento

Consulte aqui o documento

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 NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

NOVA PROPOSTA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
É INSUFICIENTE PARA UM EVENTUAL “ENTENDIMENTO”

Na reunião realizada no dia 10 de Abril, entre a Plataforma Sindical dos Professores e o Ministério da Educação, foi entregue, ao ME, a proposta sindical já divulgada publicamente, que constitui um esforço significativo das organizações representativas dos docentes para desbloquear, neste 3.º período lectivo, o conflito que opõe os professores ao Ministério da Educação.

Durante a reunião, o ME apresentou uma nova proposta que, apesar de incorporar alguns dos pontos apresentados pelos Sindicatos, mantém aspectos que não são aceitáveis, designadamente:

  • A possibilidade da aplicação, este ano, de procedimentos de avaliação diferentes em cada escola, criando um quadro de desigualdade entre professores;

  • A não assunção integral de normas de salvaguarda para docentes que, eventualmente, no designado primeiro ciclo de avaliação venham a ser classificados com Regular ou Insuficiente, nomeadamente no que respeita à possibilidade de renovação de contrato;

  • A não consideração de um número mínimo de horas suficiente para toda a actividade que o docente terá de desenvolver no âmbito da sua componente individual de trabalho;

  • A ausência de qualquer referência aos prazos para aplicação dos primeiros procedimentos previstos no diploma sobre gestão escolar aprovado unilateralmente pelo Governo;

  • A insistência em criar um quadro de benefício para docentes que se encontrem em exercício de actividades de interesse público, ao invés de garantir a sua não penalização relativamente aos restantes professores.

Por estas razões, não foi possível qualquer entendimento com o ME, mantendo-se, contudo, em aberto essa possibilidade, caso aquele evolua nas suas posições. É essa evolução que se espera para hoje, dia 11 de Abril, na reunião que terá lugar a partir das 17.30 horas, novamente nas instalações do CNE.

Para a Plataforma Sindical dos Professores está fora de hipótese qualquer acordo com o Ministério da Educação, na medida em que tal dependeria de uma profunda inversão do rumo das políticas educativas. Todavia, como tem sido afirmado pela Plataforma, pretendendo este processo negocial, apenas, garantir as condições necessárias para “salvar” o 3.º período lectivo nas escolas, tendo o pensamento centrado nos alunos que nele terminam mais uma importante etapa da sua vida académica, a possibilidade de um entendimento assume grande importância. Na certeza, porém, de que este não se fará a qualquer preço, mas sempre no sentido de defender as escolas, os professores e a qualidade educativa.

A Plataforma Sindical dos Professores

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 Propostas do ME não respondem a exigências dos Professores

Na reunião realizada na tarde de 8 de Abril, no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Lisboa, entre a Plataforma Sindical dos Professores e o ME, os Sindicatos de Professores reafirmaram a posição dos docentes, aprovada há precisamente um mês, na Marcha da Indignação, de exigência de suspensão, este ano, da avaliação do desempenho e de experimentação no próximo ano lectivo.

O Ministério da Educação reafirmou a sua intransigência, confirmando, por um lado, que pretende, este ano, aplicar os procedimentos de avaliação a todos os professores (e não apenas aos contratados) e, por outro, que a simplificação, afinal, não será a que as escolas decidirem, mas a que a DGRHE autorizar.

Foi este o quadro de partida desta reunião em que, sobre a avaliação, foram mais as divergências do que os consensos verificados.

Na reunião, o Ministério entregou aos Sindicatos uma proposta de entendimento que, no entanto, mereceu muitas críticas da Plataforma.

Por um lado, os aspectos referidos eram demasiado generalistas, não passando, na maior parte dos casos, de simples manifestação de intenções. Por outro lado, faltaram no documento apresentado pelo ME dois aspectos fundamentais: as referências à avaliação do desempenho e seu desenvolvimento no presente ano lectivo e, também, à gestão das escolas.

Um dos aspectos a que o ME deu mais relevância foi a de, na primeira avaliação, a atribuição de Regular ou Insuficiente poder ser corrigida no ano seguinte. Acontece, no entanto, que essa correcção não permitirá corrigir uma eventual perda de renovação de contrato (consequência da atribuição dessas avaliações), podendo mesmo traduzir-se no desemprego de docentes que foram vítimas, apenas, de procedimentos e instrumentos de avaliação que não foram testados.

A Plataforma Sindical dos Professores solicitou a interrupção da reunião, comprometendo-se a fazer chegar à 5 de Outubro as suas propostas durante o dia 9 (quarta-feira), propostas essas que procurarão concretizar as formulações genéricas que o ME apresentou no documento entregue aos Sindicatos. A Plataforma apresentará, igualmente, novas propostas, designadamente sobre a avaliação do desempenho (desenvolvimento do processo em 2007/2008 e 2008/2009) e sobre gestão escolar.

  • Nova reunião com o ME

A Plataforma Sindical dos Professores reúne-se nesta quarta-feira, dia 9, a partir das 15h00, estando prevista nova reunião com o ME na próxima quinta-feira, dia 10, a partir das 17h30.

O que se passou na reunião de dia 8 não altera em nada a necessidade de os professores continuarem a lutar. A posição do ME, nessa reunião, foi no sentido de levar por diante a sua inflexibilidade em relação a aspectos fundamentais que os professores, na histórica Marcha da Indignação, elegeram como os seus objectivos reivindicativos prioritários, tentando que os Sindicatos chegassem a um designado "entendimento" em torno de formulações genéricas que, na prática, se traduziriam numa "mão cheia de nada"...

Para a Plataforma Sindical dos Professores, o envolvimento dos docentes na acção e na luta justifica-se hoje mais do que nunca, num momento em que o ME se sente pressionado a reunir com os Sindicatos. Conseguida a reunião é tempo, então, de alcançarmos resultados.

Só o reforço da luta dos professores contribuirá para que esses possam, finalmente, surgir!

A Plataforma Sindical dos Professores
8/04/2008

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NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

Plataforma Sindical dos Professores disponível para o desbloqueio do conflito, mas com regras que defendam as escolas, os professores e a qualidade educativa!

Teve lugar hoje, 10 de Abril, pelas 17.30 horas, nas instalações do CNE, uma reunião entre a Plataforma Sindical dos Professores e o Ministério da Educação. Esta reunião servirá para procurar encontrar uma solução negociada que permita, no imediato, desbloquear a situação de conflito que opõe o ME aos professores e suas organizações sindicais. [ Ler mais ]

Consulte aqui as propostas apresentadas pela Plataforma Sindical.

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 PLATAFORMA SINDICAL REQUER ESCLARECIMENTOS E COLOCA EXIGÊNCIAS AO ME

Na reunião realizada em 8 de Abril, entre o ME e a Plataforma Sindical dos Professores, as organizações sindicais colocaram previamente à Ordem de Trabalhos algumas questões que carecem de resposta da equipa ministerial.

Conforme solicitado, a Plataforma fez chegar ao ME, por escrito, as questões colocadas esperando, na reunião de quinta-feira, dia 10, os indispensáveis esclarecimentos.

Consulte aqui o ofício enviado pela Plataforma Sindical de Professores.

A Plataforma Sindical dos Professores

 

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 Professores anunciam regresso aos protestos após entrega de abaixo-assinado a contestar processo de avaliação
 

A Plataforma que reúne os sindicatos dos professores entregou (31/03/2008), no Ministério da Educação, um abaixo-assinado com 20 mil assinaturas a exigir a suspensão do processo de avaliação até final do ano lectivo. Após a entrega do documento, a Plataforma anunciou novos protestos em Abril e Maio.

Em conferência de imprensa, no primeiro dia de aulas do terceiro período, a Plataforma anunciou ainda que a partir de agora os sindicatos apenas aceitam discutir e negociar com o Ministério da Educação em mesa única.

A plataforma confirmou também que a 14, 21, 28 de Abril e 5 de Maio, em todas as capitais de distrito do Norte, Centro, Grande Lisboa e Sul terão lugar, no final do dia, protestos de professores. Para 17 de Maio, um sábado, os professores marcaram ainda manifestações simultâneas em quatro pontos do País.
"Os professores voltam à rua em manifestações por regiões", disse Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (FENPROF), na conferência de imprensa. Antes, a 15 de Abril, a Plataforma celebrará o dia "D", um dia de debate nacional.

"Não vai ser uma paralisação de uma hora, vão ser plenários de uma manhã inteira [nas escolas] ao abrigo da lei sindical para fazer um ponto de situação com os professores, situação na sua própria escola e principalmente como é que se vai continuar a luta", adiantou Mário Nogueira, indicando que caberá aos docentes decidir "como se vai continuar a luta e se vai ou não haver outra greve ou manifestação". Segundo o sindicalista, "a haver greve será no final de Maio ou em Junho".

Para inverter esta situação, Mário Nogueira defendeu que é preciso que o Ministério da Educação suspenda imediatamente a avaliação de desempenho dos professores e que o próximo ano lectivo seja para experimentar do processo e correcção de problemas que forem detectados, com o envolvimento dos sindicatos.
É também necessário que não sejam aplicadas as regras do novo diploma de gestão das escolas, que ainda não saiu em Diário da República, mas, segundo o secretário-geral da Fenprof, "o Ministério da Educação está já a fazer reuniões para indicar aos conselhos directivos das escolas como deverão fazer para implementar este diploma", como aconteceu recentemente em Viseu.
(...) É ainda necessário que todos os docentes tenham "nove horas do seu horário destinadas à componente individual de trabalho", afirmou. (31.03.2008 - 15h00 Lusa)

 
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 Plataforma Sindical dos Professores faz ponto da situação e prepara continuação da luta

A Plataforma Sindical dos Professores reuniu no dia 17 de Março, em Lisboa, com o objectivo de fazer um novo ponto de situação, após a realização de mais uma ronda de reuniões com o Ministério da Educação e de ter sido recebida na Presidência da República.

Desta reunião da Plataforma há a destacar as seguintes conclusões:

1 - No conjunto das quatro reuniões realizadas com o ME não surgiu qualquer alteração significativa na sua posição, designadamente em relação à avaliação do desempenho dos docentes, teimando este em iniciar o processo já este ano. Nesse sentido, chegou ao ponto de, para o conseguir, sugerir o recurso a processos ditos simplificados, que seriam ilegais e, principalmente, criariam situações de desigualdade entre escolas e professores;

2 - Não é aceitável a solução preconizada pelo ME que, no fundo, tem como principal objectivo, evitar a suspensão do processo e assegurar a sua implementação, a qualquer custo, ainda este ano lectivo;

3 - Reafirma-se o recurso aos tribunais para qualquer situação que desrespeite os normativos legalmente consagrados. Nesse sentido, continuarão a ser denunciadas todas as situações que violem o decreto que regulamenta a avaliação do desempenho, como serão apoiados os professores que, vítimas de ilegalidades, no âmbito da avaliação do desempenho, pretendam impugnar actos ou procedimentos a que tenham sido sujeitos;

4 - Serão solicitadas reuniões ao Senhor Presidente do Conselho Nacional de Educação e à Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República para apresentação das preocupações da Plataforma Sindical dos Professores, neste momento em que está próximo o início do terceiro período lectivo, num quadro que se adivinha de grande instabilidade;

5 - Confirma-se a entrega, no ME, no próximo dia 31 de Março (primeiro de aulas do 3.º período lectivo), de um abaixo-assinado em que os professores e educadores reafirmam o conteúdo da Resolução aprovada na Marcha da Indignação;

6 - Confirma-se a realização das "Segundas-Feiras de Protesto", a concretizar por regiões, tendo lugar a primeira no dia 14 de Abril e prolongando-se até 5 de Maio;

7 - Terá lugar, no dia 17 de Abril, um Dia D, de debate em todas as escolas do país, com paralisação, à mesma hora (10.30 horas no turno da manhã e 15.30 horas no turno da tarde), em que os professores aprovarão posições de escola e, caso o ME mantenha a sua posição inflexível, debaterão as formas de prosseguirem a sua luta no final do ano lectivo, prevendo-se o endurecimento da mesma, através do recurso a acções que tenderão a ser cada vez mais fortes.

A Plataforma Sindical dos Professores

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MARCHA DA INDIGNAÇÃO - 8 de Março de 2008

100 000 em defesa da dignidade profissional docente

OS PROFESSORES NÃO AGUENTAM MAIS ESTA PROVOCAÇÃO

A ESCOLA PÚBLICA ESTÁ UMA VEZ MAIS A SER COLOCADA EM CAUSA

Desfilaram neste dia 8 de Março, em plena cidade de Lisboa, reafirmando, num ambiente impressionante de unidade e firmeza, que "assim não se pode ser professor" e que "a escola pública não aguenta esta política", 100.000 (cem mil) educadores e professores. Foi a maior manifestação de sempre do sector da Educação.

 MAIS DE TRÊS HORAS E MEIA DE DESFILE

Para se ter uma ideia da dimensão deste desfile, os educadores e professores do Norte só deixaram o local de concentração (Marquês de Pombal) por volta das 17h00. Chegaram ao Terreiro do Paço às 19h20.

Foi visível e audível a solidariedade de milhares de lisboetas que ao longo do percurso saudaram com fortes aplausos e palavras de incentivo a passagem da manifestação, que tinha à cabeça os dirigentes das organizações que integram a Plataforma Sindical.

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

PLATAFORMA SINDICAL DOS PROFESSORES

REAFIRMA “RESOLUÇÃO” DA MARCHA E DETERMINAÇÃO NA LUTA

A Plataforma Sindical dos Professores reuniu hoje, dia 13 de Março, tendo daí resultado as seguintes conclusões:

  1. A Plataforma Sindical dos Professores saúda todos os Professores e Educadores Portugueses que participaram na Marcha da Indignação que reuniu cem mil docentes, em Lisboa, no passado dia 8 de Março;

  2. De igual forma, saúda todos os docentes que, nas escolas, se mantêm de luto conforme proclamado na Marcha da Indignação;

  3. Reafirma a sua unidade em torno da Resolução aprovada (a qual pode ser consultada aqui), em todo semelhante às “Tomadas de Posição” que, também nas escolas, estão a ser aprovadas e ao texto do abaixo-assinado que será entregue no ME no primeiro dia de aulas do 3.º período lectivo;

  4. As organizações sindicais de docentes, na ronda de reuniões com o Ministério da Educação, que terá lugar amanhã e segunda-feira, defenderão as posições que constam da Resolução, designadamente no que respeita à avaliação do desempenho, bem como ao Estatuto da Carreira Docente na sua generalidade, à direcção e gestão escolar, aos horários de trabalho e ao indispensável respeito pelas decisões e sentenças proferidas pelos Tribunais;

  5. As organizações sindicais de professores demarcam-se de qualquer alegado “acordo” estabelecido entre o Ministério da Educação e o Conselho das Escolas, órgão criado e hierarquicamente dependente da Ministra da Educação. Declaram, ainda, que não aceitarão ser reduzidos a “notários” de tais alegados acordos que, para mais, em nome de uma suposta simplificação, criam situações de ainda maior dependência dos professores;

  6. A Plataforma Sindical reafirma a necessidade de os professores e educadores manterem todas as formas de luta anunciadas, designadamente os protestos semanais, de rua, previstos para o 3.º período lectivo.

A Plataforma Sindical dos Professores

 
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OS PROFESSORES EM PORTUGAL NÃO SÃO ASSIM TÃO MAUS...

 

A OCDE publicou a sua última versão do “Education at a Glance” (2006). Este documento pode ser consultado aqui (versão em inglês) ou então em www.oecd.org/dataoecd/44/35/37376068.pdf. Chamamos a atenção de todos para a consulta das páginas 32, 56 e 58. Na página 32 verifica-se que Portugal está na 19ª posição (em 31 países) no que diz respeito ao investimento na Educação em relação ao PIB. Por outro lado, Portugal está na 23ª posição (em 31 países) no que diz respeito ao investimento por aluno.

 

Na página 56, verifiquem só, que os Professores portugueses estão na 21ª posição (em 31 países) quanto aos salários!

 

Na página 58 verificamos que os Professores portugueses estão na 14ª posição (em 28 países) em relação ao tempo de permanência na escola. Estamos à frente de países como o Japão, a Espanha, a França, a Itália, a famosa FINLÂNDIA, a Dinamarca, a Áustria, o Luxemburgo, a Islândia, a Noruega, a Grécia, a Hungria e a Coreia!!!!!!!!!! Porque será que o ME não manda publicar este estudo?

 
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Horários dos Docentes

A importância do desenvolvimento de actividades de enriquecimento curricular ou outras actividades extracurriculares. Poderá consultar aqui o Despacho n.º 16795/2005 de 3 de Agosto.

Horários dos Docentes colocam em causa Qualidade de Ensino.

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SPLIU - Informações e Actividades

Pareceres do Gabinete Jurídico do SPLIU:

Informe-se sobre o Regime do 1º Concurso para Professor Titular e a Actividade Sindical.

Informe-se sobre alguns aspectos ligados aos direitos dos docentes relativamente à Maternidade e Paternidade, segundo o documento emanado pelo Gabinete Jurídico do SPLIU.

Consulte aqui o requerimento/solicitação de Parecer à DGRHE sobre a dispensa para amamentação/aleitação em nascimentos múltiplos.

Consulte aqui o Parecer do Gabinete Jurídico sobre a atribuição de horários aos Docentes.

Consulte aqui o Parecer do Gabinete Jurídico sobre os Concursos 2006-2007 versus Colocações Cíclicas.

Consulte aqui o Parecer do Gabinete Jurídico sobre o Suplemento Remuneratório dos Coordenadores de Estabelecimento.

Consulte aqui o Parecer do Gabinete Jurídico sobre O EFEITO DAS FALTAS NO DESCONTO DO ABONO DO VENCIMENTO DE EXERCÍCIO.

Conheça a exposição do Gabinete Jurídico do SPLIU relativa aos direitos dos docentes enquanto pais e/ou Encarregados de Educação, assim como o documento enviado por uma docente relativo a esta situação.

Consulte o documento relativo ao parecer do Gabinete Jurídico do SPLIU, sobre os Planos de Recuperação, Acompanhamento e Desenvolvimento no âmbito da avaliação dos alunos do Ensino Básico (Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro)

Consulte o Ofício-Circular nº 5/GGF/2006 do Gabinete de Gestão Financeira (GGF) do Ministério da Educação, que veio dar razão ao parecer do Gabinete Jurídico do SPLIU no que diz respeito às faltas para assistência a familiares maiores de 10 anos.

Consulte outros pareceres do nosso Gabinete Jurídico

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