A Direção do SPLIU reunida em Lisboa no dia 14 de outubro (sábado), confrontada com a notícia que o descongelamento das carreiras terá regras diferenciadas, extremamente penalizadoras para os docentes, repudiou veementemente, por unanimidade, as notícias que indicam que o desbloqueamento da carreira docente depende do tempo de serviço para progredir, não sendo contabilizados os últimos sete anos, ou seja, o período compreendido entre 1 de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2017.
Face à gravidade desta situação, de evidente discriminação dos professores relativamente aos demais trabalhadores da administração pública, o que é manifestamente inaceitável, o SPLIU solicitou ao Ministro da Educação uma reunião urgente para abordar este assunto, uma vez que o mesmo parece ser da sua esfera de competência e decisão.
Os professores não podem ser sistematicamente prejudicados pelo Governo em relação aos seus legítimos e inalienáveis direitos profissionais, numa perspetiva sistémica e integrada de equidade relativamente aos demais trabalhadores da função pública.
O SPLIU tudo fará para reverter este absurdo e incompreensível ataque aos direitos dos professores.
Lisboa, 14 de outubro de 2017
A Direção Nacional